Aprendizado, história, transição e um novo mundo da tecnologia aos 40
A tecnologia tem crescido a cada dia. As novas gerações já se encaixam naturalmente na diversidade da automação, nos celulares, TVs, carros e até em nossas queridas geladeiras. Várias linguagens de programação - a todo instante vemos vídeos nos falando sobre a facilidade de aprender "tal" linguagem de programação - e tudo isso chega à turma da "Geração Y" ou "Millennials", que muitas vezes se depara com toda essa questão tecnológica. Isso vira um certo paradigma, não de linguagem de programação, mas de uma mudança radical na vida profissional.
"A habilidade de aprender rapidamente e se reinventar é essencial para prosperar em um mundo em constante evolução tecnológica." -Satya Nadella
Provavelmente, algum jovem que se depare com esse texto não terá compreensão, mas, no boom do "Windows 95", a chegada do "mouse" e a popularidade dos microcomputadores fizeram as emissoras de TV da época criar diversas reportagens nos alertando sobre o novo da tecnologia.
Naquela época, as coisas eram bem diferentes. Para se ter uma ideia, o primeiro curso de informática básica era extremamente caro para a nossa realidade: na minha cidade, o curso mensal custava R$ 60,00 em 1998, sendo que o salário mínimo era de apenas R$ 130,00. Isso mesmo, o Windows 95 chegou à minha cidade em 1998, com um pequeno atraso.
Então, fazer um curso de informática era praticamente impossível para milhões de brasileiros como eu, que tinha 17 anos na época e sonhava em entrar naquele mundo que só via nos filmes. A internet era coisa de ficção, assim como aqueles filmes que marcaram a geração e a ideia de que a Inteligência Artificial era algo tão distante quanto os carros se moviam a eletricidade.
No início dos anos 2000, tive o privilégio de trabalhar com o saudoso e querido DATAFLEX. Você sabe esses códigos coloridos do Visual Code? Tenho certeza de que se inspiraram nele. O DATAFLEX era um sistema de gerenciamento de banco de dados relacionado desenvolvido pela Software AG e amplamente utilizado em aplicações empresariais na época. Eu agora fiquei confuso com aquele layout sensacional. Mas não era programador, apenas um técnico de suporte que não tinha condições de estudar, uma vez que, nessa época, na minha região, a internet era discada e não tínhamos a querida DIO, que traz oportunidades para pessoas como eu, que, aos Há 40 anos, resolvemos entrar nesse mundo tecnológico e nos integrarmos a essa nova experiência de vida.
Hoje, aos 40 anos, posso dizer que a minha jornada de adaptação a esse "novo mundo da tecnologia" tem sido desafiadora, porém muito gratificante. Recentemente, tive a oportunidade de participar de um bootcamp de Java oferecido pela DIO, que tem sido fundamental para ampliar meus conhecimentos de programação. A didática e a estrutura dos conteúdos têm tornado a experiência de aprendizado muito mais acessível e envolvente, diferente do que eu vivenciei no passado quando buscava me qualificar.
Espero aprender e desejo levar meu conhecimento a outros jovens de 40 anos que se desafiem a vivenciar essa nova/velha realidade em nossas vidas: o constante aprendizado. Essa transição de carreira não tem sido fácil, mas sei que a capacidade de aprender e se reinventar, como destacou Satya Nadella, é essencial para prosperar neste mundo em constante evolução tecnológica. Sinto-me cada vez mais empoderado e confiante em minha jornada rumo a novos desafios e oportunidades neste "novo mundo da tecnologia" aos 40 anos.
