A saga dos caminhos: crônicas de um programador iniciante
No começo, tudo parecia simples. Abrir o PyCharm, escrever umas linhas de código, rodar e ver a mágica acontecer. Mas bastou o primeiro projeto real para o caos se instalar: "FileNotFoundError: No such file or directory". E assim começou a minha jornada como programador inexperiente, travando batalhas diárias com os caminhos de arquivos.
No início, eu achava que era só digitar "dados.csv" e pronto. Mas aí veio o Windows com suas barras invertidas, o Linux com suas barras normais, e o GitHub me mostrando que o que funcionava no meu computador não funcionava em lugar nenhum mais. Foi aí que descobri o tal do os.path.join(). Parecia uma solução mágica, mas confesso que demorei a entender por que ele era melhor do que simplesmente escrever "pasta/arquivo.txt".
E não para por aí. Teve o dia em que eu criei um gráfico lindo com o Matplotlib, salvei com plt.savefig() e… surpresa: a imagem estava em branco. Depois de muito quebrar a cabeça, descobri que eu estava salvando o gráfico antes de plotar. E claro, teve também o clássico: salvar na pasta outputs/figures sem garantir que a pasta existia. Resultado? Erro. De novo.
Com o tempo, fui aprendendo que programar não é só escrever código que funciona — é escrever código que funciona em qualquer lugar, com qualquer sistema, e que não quebra só porque você mudou de pasta. Hoje, os.makedirs(..., exist_ok=True) e os.path.join(...) fazem parte da minha vida. E plt.close()? Esse virou mantra.
No fim das contas, a vida de um programador iniciante é isso: errar, rir (ou chorar), aprender e seguir em frente. Cada erro de caminho é uma lição de humildade e uma chance de crescer. E se você está passando por isso agora, respira fundo: todo mundo já salvou uma imagem em branco um dia.
Baseado em fatos reais.
https://github.com/viniciushoffmanndev
