Carolina Azevedo
Carolina Azevedo19/08/2025 19:45
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🔐 Reputação e cibersegurança: proteger dados é proteger a sua marca

  • #Segurança da Informação

🔐 Reputação e cibersegurança: proteger dados é proteger a sua marca

Hoje, confiança é moeda. Um único vazamento, um phishing bem-sucedido ou horas de indisponibilidade podem comprometer anos de construção de marca. Cibersegurança não é só “coisa de TI” — é estratégia de negócios, compliance e experiência do cliente.

O que realmente arranha a reputação?

  • Vazamento de dados de clientes, colaboradores ou fornecedores.
  • Interrupção de operações (ransomware, ddos) que afeta slas e atendimento.
  • Perda de propriedade intelectual (código, desenhos, fórmulas).
  • Crise de comunicação: cobertura negativa na imprensa e nas redes.
  • Terceiros inseguros, que ampliam seu risco sem você perceber.

O essencial que funciona (sem complicar):

  • mfa onde dói no bolso: contas privilegiadas, e-mail, vpn, erp, cloud.
  • Menor privilégio com revisão periódica de acessos (quem tem, por quê e até quando).
  • Patching rápido: vulnerabilidades críticas tratadas em dias, não semanas.
  • Proteção de endpoints e e-mail: edr + spf, dkim e dmarc em produção.
  • Criptografia de dados em repouso e em trânsito (https, tls fortes).
  • Backup 3-2-1 com testes de restauração frequentes.
  • Treinamentos curtos e recorrentes com simulações de phishing.
  • Due diligence de terceiros: cláusulas lgpd, avaliação de segurança e monitoramento contínuo.
  • Monitoramento de marca e domínios similares para flagrar golpes contra clientes.

Quando o incidente acontece :(porque cedo ou tarde ele acontece!);

  • Ative o comitê de crise: Segurança, Jurídico, dpo, Comunicação e áreas de negócio.
  • Contenha o impacto: isolar ativos, revogar credenciais, bloquear exfiltração.
  • Comunique com transparência: o que ocorreu, o que foi afetado e o que está sendo feito — sem especular.
  • lgpd na prática: se houver risco ou dano relevante, notifique a anpd e os titulares com informações claras e úteis.
  • Suporte aos clientes: canal dedicado, faqs e orientações objetivas para proteção imediata.
  • Pós-incidente: relatório, lições aprendidas e plano de melhoria (com prazos e responsáveis).

Métricas que mostram maturidade e protegem a imagem:

  • mttd e mttr (tempo para detectar e responder).
  • Taxa de sucesso em simulações de phishing e aderência aos treinamentos.
  • Prazo para corrigir vulnerabilidades críticas.
  • Cobertura e tempo de restauração de backups testados.
  • Sinais de confiança do cliente: nps, csat pós-incidente e churn.

Por que isso tudo importa?

Confiança abre portas (vendas b2b, parcerias, investidores) e reduz custo de aquisição e de retenção. Fortalecer segurança é proteger o ativo que mais vale hoje: a reputação. Investir agora em pessoas, processos e tecnologia custa menos do que reconstruir confiança depois de uma crise.

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