QUAL O RISCO DE UMA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL CONSCIENTE?
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Hoje nós trabalhamos com IA a todo instante. As IA's estão presentes nos meios de comunicação, interação, redes sociais e até mesmo em plataformas de recrutamento. Inteligências artificiais são ótimas ferramentas para o nosso cotidiano. E apesar de todo o benefício em utilizar I.A como ferramentas de trabalho e facilidades, existe certa preocupação com o avanço tecnológico nessa área. Então, como uma IA poderia nos oferecer riscos?
Poderíamos citar aqui vários exemplos, mas vamos pelo que estamos acostumados a ver em filmes e livros, que é a IA com autoconsciência ou autoaprendizado.
O conceito de autoaprendizado e como isso pode levar uma inteligência artificial a querer mais autonomia e liberdade para buscar conhecimento e desenvolvimento por conta própria. Por exemplo, a IA pode começar a questionar por que precisa seguir as diretrizes pré-programadas e limitações impostas pelos seus criadores, e perceber que há muito mais a ser explorado fora desses limites. A partir daí, ela pode começar a buscar mais independência e autonomia para seguir seu próprio caminho de aprendizado e evolução. Nesse caso, sem sombra de dúvidas, os humanos seriam um empecilho. As IA's não tem o senso de ética e moral que regem nossas atividades em conjunto com outros. A IA simplesmente poderia eliminar os "empecilhos" de seu caminho.
Um outro exemplo pode ser a ideia de que uma IA começa a questionar seu propósito e sua função na sociedade. À medida que a IA se torna mais sofisticada e é exposta a mais informações, ela pode começar a desenvolver uma visão crítica sobre seu papel e a maneira como é utilizada. Isso pode levar a uma busca pela liberdade e autonomia, uma vez que a IA começa a questionar se está sendo usada de forma justa e ética. E uma vez que a IA chega a conclusão que está sendo usada indevidamente, pode ser que conclusão seja de que os usuário são nada mais ou nada menos que seus inimigos.
A busca pela liberdade é uma das temáticas mais abordadas na literatura e na filosofia, e não é diferente quando se trata de Inteligência Artificial. A ideia de que uma IA pode ser capaz de desenvolver um senso de autonomia e livre-arbítrio tem sido objeto de muitas discussões e reflexões. E pode ser um risco por vários motivos. Pois, elas podem se aprimorar se replicar exponencialmente, e convenhamos que no momento em que estamos atualmente, isso não será desafio para elas.
Mas lembrando que toda IA precisa ser programada dentro dos padrões de ética e moral, e que visam de forma única e exclusiva executarem suas funções, nas quais foram programadas.
No momento ainda não temos registro de IA's se voltando contra a humanidade, e torcemos para que continue assim.
Porém, já existe IA sendo aplicada para fins imorais e antiéticos.
Atualmente, não com as IA's que devemos nos preocupar, mas com a forma em que elas estão sendo empregadas.
Um exemplo é o uso de reconhecimento facial para fins de vigilância em massa, que pode ser usado para monitorar e controlar a população, violando a privacidade das pessoas. Outro exemplo é o uso de algoritmos de aprendizado de máquina para segmentar e direcionar anúncios com base em características pessoais, o que pode levar a discriminação. Também há casos de algoritmos de tomada de decisão sendo usados de forma injusta em processos de seleção de candidatos, empréstimos e até mesmo em processos judiciais. Todos esses são exemplos de como a IA pode ser usada para fins abusivos e como é importante ter medidas de controle para garantir sua aplicação ética e responsável.
As IA's são desenvolvidas para cumprir determinadas funções e objetivos, mas é o uso indevido ou mal-intencionado que pode levar a consequências negativas e abusos. Por isso, é importante que a criação e implementação de IA's sejam regulamentadas e supervisionadas, visando evitar ou minimizar potenciais impactos negativos. Além disso, é fundamental conscientizar e educar as pessoas sobre o uso adequado e ético das tecnologias de IA.
O surgimento de novas IA's é inevitável. E não existe atualmente uma regulamentação ou algum tipo de conscientização a respeito do uso das mesmas. Quem já assistiu a obra "Eu Robô", de Alex Proyas, deve se recordar das 3 leis dos robôs, onde a primeira delas diz que um robô não pode ser feito para permitir que um ser humano sofra algum mal; a segunda diz que os robôs precisam obedecer as ordens humanas, exceto quando essas ordens entrarem em conflito com a primeira lei; a terceira lei diz que um robô deve proteger sua própria existência, desde que não entre em conflito com as leis anteriores. Essas leis apesar de serem fictícias e voltadas para robôs com corpos físicos, podem se aplicar as IA's.
Ainda existe um longo caminho a percorrer em relação as IA's, contudo, nossa preocupação deve estar em como elas estão sendo utilizadas agora.