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Elias Júnior
Elias Júnior03/01/2023 14:44
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Programadores vão virar Treinadores?

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Já tem um tempo que se discute na rede, nas faculdades, nos cursos e nos recantos que os programadores e desenvolvedores frequentam, sobre a ruptura do mundo da programação para um mundo em que as IAs comecem a assumir o papel principal no desenvolvimento de sistemas ou seus derivados.

As opiniões se dividem e se sustentam em bases em um momento técnicas e em outras bem pessoais.

É necessário entendermos que a evolução de tudo é constante, só não evolui o que morreu, mas mesmo o que morreu se transforma em algo.

Mas quando se fala de programação, de desenvolvimento e em fim de escrever linhas que se transformam em algo "palpável", temos que ver o desenrolar da realidade, as IAs estão trabalhando, algumas em modo coadjuvante, ou assumindo alguns passos em modo protagonista.

Dito o fato que nossa realidade dispõe para cada um envolvido nesse mundo, ressalto que invariavelmente o humano é um fator primordial dentro dos pensamentos que originam ferramentas.

E algumas características exclusivamente humanas sempre serão necessárias no mundo do desenvolvimento.

E assim como os filhos podem se tornar excelentes filhos de desenvolvedores, treinados pelos seus pais, com toda a atenção e perícia, nem sempre os filhos conseguem herdar, ou mesmo aprender, todas as características de seus pais, principalmente as nuances, que tornam cada um, mesmo que parecidos, imensamente diferentes.

As IAs vão aprender, vão se desenvolver, vão exigir de nós evolução, para acompanhar a evolução.

Mas elas não vão desenvolver nuances, isso é nosso, é nisso que devemos investir pesadamente junto com a nossa evolução.

Coletando todas as informações e opiniões, vislumbro um futuro de desenvolvedores e programadores evoluidos trabalhando em paralelo com IAs bem treinadas.

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Comentários (2)
Deryk Biotto
Deryk Biotto - 03/01/2023 21:22

Passei estudando Deep Learning esse ultimo ano e apesar de inicialmente dizerem que em teoria redes neurais resolvem todos os problemas, o mundo da IA não é simples. Existem uma infinidade de modelos e arquiteturas para resolver determinado problema, e as vezes é comum passar dias escolhendo o melhor modelo e a rede não classificar bem. É preciso muita paciência, sem dizer na matemática complexa por trás das arquiteturas e do treinamento. Cada dia são submetidos novos papers de propostas novas. Precisamos estar sempre acompanhando.

Apesar de romantizarem IA não é bem isso que muitos imaginam. A alta repercussão se deve a ascensão do Deep Learning que é só um subgênero da IA. Mas as redes neurais são mais limitadas que muitos imaginam. Essas redes são especialistas, ou sejam, servem pra algo bem especifico, estão longe de resolver problemas de forma generalizada. Mas a propaganda das grandes corporações que entregam serviços exageram para impressionar.

Luis Zancanela
Luis Zancanela - 03/01/2023 16:36

A IA realmente é interessante e está em constante expansão, tal como os robôs em trabalho manual, a IA está tomando espaço em serviços mais cognitivos, porém com foco no que é treinada para fazer. De fato ela contribui demais automatizando o levantamento de informações, predizendo ou sugerindo alguma ação, mas a decisão do que e como resolver de fato um problema ainda é (ou deveria ser) feita por uma pessoa. Uma pessoa pode até ter um foco em algo, mas normalmente não é limitada somente ao que foi treinada, podendo responder a diversos outros estímulos, sentimentos, problemas e situações, a IA, pelo menos ainda, não possui esse dinamismo, principalmente se desafiada com algo não catalogado ou totalmente treinado previamente.