Recentemente, realizando a modelagem em um projeto de análise das vendas de um e-commerce, me deparei com um formato não sequencial de ID, algo como uma chave aleatória “ES-2015-RA1994545-42219”. São nessas situações que as chaves SK (Surrogate key, ou chave artificial) mostram sua importância.

Uma SK é um identificador único em tabela, podendo ser inteiro e sequencial, mas que não representa um dado real, sendo apenas um registro criado com o propósito de ser a chave primária da relação. 

A Surrogate Key:

• Funciona como chave primária pois não apresenta repetição;
• Referencia as tabelas dimensão na tabela fato;
• Facilita a manutenção de dados e a atualização de registros, devido a serem únicas para cada registro.

Quando usar?

• Sempre que sua chave natural não atende aos requisitos de unicidade, imutabilidade e simplicidade.
• Para tabelas de dimensão em data warehouses, onde a performance e a simplicidade são cruciais.
• Em qualquer situação onde a chave natural pode mudar ou pode haver duplicados.

No entanto, é importante se atentar ao uso dessas chaves, já que elas não têm significado atrelado ao negócio e podem confundir o usuário final. Esse uso deve ser bem planejado para evitar problemas futuros.

Saiba mais em:

https://pt.slideshare.net/ronmorg1/natural-vssurrogate-keys