Low-Code me fez dev: do medo à prática que entrega valor
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Como validei ideias rápido, cresci na carreira e levei projetos corporativos ao ar com Power Platform.
Quando entrei em tecnologia, eu tinha pouco — quase nenhum — conhecimento de programação. O low-code foi a minha porta de entrada: comecei pequeno, validei hipóteses rápido e aprendi enquanto entregava valor real ao negócio.
Hoje, como especialista em Power Platform, acelero MVPs em poucos dias e conduzo projetos corporativos com integração, segurança e governança. Low-code não é “menos desenvolvimento”: é foco no problema certo, engenharia aplicada e time-to-value curto.
Do primeiro app às entregas corporativas
Comecei com automações simples no Power Automate, apps para dores reais no Power Apps e dashboards no Power BI. Com o tempo, evoluí para múltiplos ambientes (Dev/UAT/Prod), pipelines e integrações com sistemas corporativos.
Efeitos práticos: tempo de resposta menor, maior proximidade com as áreas de negócio e decisões guiadas por dados.
O dilema: “sou dev mesmo?”
Em certo momento, li críticas dizendo que low-code “não é original” e que quem usa “não é dev”. Balançou. Segui estudando e entregando. O mercado respondeu: oportunidades em multinacionais, projetos relevantes e crescimento na carreira. Resultado fala mais alto.
Onde o low-code brilha
- Validação rápida: teste com usuários antes de investir pesado.
- Time-to-value curto: pilotos no ar em dias, não meses.
- Proximidade com o negócio: feedback contínuo, menos retrabalho.
- Integração guiada: conectores, DLP e segurança já no ecossistema.
Práticas técnicas que separam amador de profissional
- Governança & ALM: soluções gerenciadas; Dev/UAT/Prod; pipelines (Git/Azure DevOps).
- DLP & segurança: políticas por ambiente; conectores permitidos/bloqueados; variáveis de ambiente para segredos.
- Telemetria & qualidade: logs, métricas de uso, rastreio de erros (Application Insights/Log Analytics).
- Escalabilidade & limites: planejar volumes; throttling; paginação; cache; particionamento quando fizer sentido.
- Integrações inteligentes: quando usar conectores nativos, quando criar custom connectors e quando orquestrar com serviços complementares.
Mini-guia: do zero ao MVP em 5 passos
- Problema & hipótese: descreva em 1 frase o que quer provar.
- Dados mínimos: escolha a fonte (SharePoint/Dataverse/Excel) e recorte o essencial.
- App/Flow em 48h: uma tela por jornada (capturar → validar → entregar).
- Feedback com 5 usuários: dores, tempo gasto, sugestões.
- Métricas de decisão: 2–3 indicadores (tempo de ciclo, taxa de erro, adoção). Decida: iterar, escalar ou encerrar.
Caso em uma linha
“MVP de checklist saiu do papel em 15 dias direto para a tela do celular do cliente, reduziu o tempo gasto pelos usuários em campo e eliminou retrabalho com regras visuais e integrações padronizadas impactando quase 500 usuários positivamente.”
Para quem está começando
Você é desenvolvedor(a). Código é meio; impacto é fim. O low-code acelera sua jornada, aproxima você do negócio e amplia sua atuação.
Conclusão e convite
Low-code foi o que me colocou no jogo e me manteve crescendo. Se estiver em dúvida, publique seu primeiro MVP, colete feedback e compartilhe o que aprendeu.
Participe da competição usando a tag low-code e vamos mostrar, juntos, como a inovação também nasce aqui.