Introdução a AWS - Meus estudos para AWS Cloud Practitioner - Parte 1/10
Olá a todos!
Vamos ao primeiro post sobre AWS?
Antes de começar a falar sobre AWS é importante conhecer o conceito de computação cliente - servidor.
Então o que é um modelo cliente-servidor?
Na computação, um cliente pode ser um navegador da web ou um aplicativo de desktop com o qual uma pessoa interage com um site, um aplicativo ou até mesmo um jogo online. Um servidor é um computador que prove algum tipo de serviço, pode ser serviços como o Amazon Elastic Cloud Compute (Amazon EC2), que é um tipo de servidor virtual.
Por exemplo, suponha que você faça uma solicitação de um artigo de notícias, a pontuação em um jogo on-line ou um vídeo engraçado. O servidor avalia os detalhes dessa solicitação e a atende retornando as informações.
Agora que você já entendeu o modelo cliente servidor, vamos começar a falar de nuvem.
Definindo o que é nuvem:
Computação em nuvem e a entrega de recursos de TI sob demanda pela internet com preço que variam conforme você utiliza.
Modelos de implantação da computação em nuvem
Existem basicamente 3 tipos de implementações de nuvem, totalmente na nuvem, local e híbrida, mas antes de nos aprofundarmos é importante levar em conta fatores como componentes de aplicativos de nuvem necessários, ferramentas de gerenciamento de recursos preferenciais e requisitos de infraestrutura de TI legada. Esse ultimo ponto pode ser um impeditivo de migração para a nuvem. Por exemplo, um aplicativo muito antigo mas que ainda é usado pela empresa não suporta atualização de sistema operacional, por isso a empresa ainda mantem alguns servidores isolados e desatualizados para que as equipes possam utilizar esse sistema, na nuvem você provavelmente não conseguirá subir uma versão desatualizada do sistema operacional que suporte essa aplicação.
Implantação totalmente na nuvem
Nesse modelo você pode migrar aplicativos existentes para a nuvem ou projetar e criar novos aplicativos na nuvem. Você pode criar esses aplicativos em uma infraestrutura de baixo nível que precise do gerenciamento de sua equipe de TI (IaaS) ou como alternativa, você pode criá-los usando serviços de nível superior que reduzem os requisitos de gerenciamento, arquitetura e scaling da infraestrutura principal(PaaS).
Implantação local ou on-premises
A implantação local também é conhecida como uma implantação de nuvem privada ou on premisses. Nesse modelo, os recursos são implantados no local usando ferramentas de virtualização e gerenciamento de recursos.
Por exemplo, você poderia ter aplicativos executados em tecnologia totalmente mantida em seu data center local. Embora esse modelo seja muito parecido com a infraestrutura de TI legada, sua incorporação de tecnologias de virtualização e gerenciamento de aplicativos ajuda a aumentar a utilização de recursos.
Implantação híbrida
Em uma implantação híbrida, os recursos baseados na nuvem ficam conectados à infraestrutura local. Você pode adotar essa abordagem em várias situações. Por exemplo, você tem aplicativos legados que são melhor mantidos no local ou as regulamentações governamentais exigem que sua empresa mantenha determinados registros no local.
Suponha que uma empresa queira usar serviços de nuvem que podem automatizar o processamento e a análise de dados em lote. No entanto, a empresa tem vários aplicativos legados que são mais adequados no local e que não serão migrados para a nuvem. Com uma implantação híbrida, a empresa conseguiria manter os aplicativos legados no local enquanto se beneficiaria dos serviços de dados e análises executados na nuvem.
Benefícios da computação em nuvem(tiradas do site da AWS)
- Troque despesas iniciais por despesas variáveis
- Despesas iniciais se referem a data centers, servidores físicos e outros recursos nos quais você precisaria investir antes de usá-los. Despesas variáveis significam que você paga apenas pelos recursos de computação que consumir em vez de investir muito em data centers e servidores antes de saber como usá-los. Ao adotar uma abordagem de computação em nuvem com o benefício de despesas variáveis, as empresas podem implementar soluções inovadoras enquanto economizam custos.
- Pare de gastar dinheiro para executar e manter data centers
- A computação em data centers costuma exigir que você gaste mais dinheiro e tempo gerenciando a infraestrutura e os servidores. Um benefício da computação em nuvem é poder se concentrar menos nessas tarefas e mais em seus aplicativos e clientes.
- Pare de tentar adivinhar a capacidade
- Com a computação em nuvem, você não precisa prever a capacidade de infraestrutura necessária antes de implantar um aplicativo. Por exemplo, você pode executar instâncias do Amazon EC2 quando necessário e pagar apenas pelo tempo de computação que usar. Em vez de pagar por recursos não usados ou ter que lidar com capacidade limitada, você pode acessar apenas a capacidade necessária. Você também pode aumentar ou reduzir a capacidade em resposta à demanda.
- Beneficie-se de enormes economias de escala
- O uso da computação em nuvem permite obter um custo variável inferior ao que você consegue por conta própria. Como o uso de centenas de milhares de clientes pode ser agregado na nuvem, provedores como a AWS podem alcançar enormes economias de escala. A economia de escala se transforma em pagamento conforme o uso com preços mais baixos.
- Aumente a velocidade e a agilidade
- A flexibilidade da computação em nuvem facilita o desenvolvimento e a implantação de aplicativos. Essa flexibilidade oferece mais tempo para experimentar e inovar. Ao fazer a computação em data centers, pode levar semanas para obter os novos recursos de que você precisa. Em comparação, a computação em nuvem permite que você acesse novos recursos em poucos minutos.
- Ter alcance global em minutos
- A presença global da nuvem AWS permite que você implante aplicativos para clientes em todo o mundo rapidamente, ao mesmo tempo que oferece baixa latência. Isso significa que, mesmo se você estiver em uma parte do mundo diferente de seus clientes, eles poderão acessar os seus aplicativos com atrasos mínimos.
