Marcio Gil
Marcio Gil19/08/2025 00:30
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🚀 Formações: por que colecionar linguagens não faz de você um programador melhor

  • #Java
  • #Python
  • #ChatGPT
  • #JavaScript

O mito do “saber tudo”

Em tecnologia, muita gente acredita que vencer no mercado é acumular linguagens no currículo: Java, Python, JavaScript, ChatGPT… Mas aqui vai uma provocação: ninguém muda de vida porque sabe escrever um for loop em três linguagens diferentes.

O que transforma carreiras é usar fundamentos para resolver problemas reais e criar impacto.

Java: disciplina que forma engenheiros

“Java é ultrapassado.” Quantas vezes você já ouviu isso?

A verdade é que Java não é só uma linguagem — é um treinamento mental. Ele ensina a pensar em escala, em sistemas que resistem ao tempo e ao crescimento.

Saber Java é como ter uma base de engenharia: talvez você nunca crie um app viral com ele, mas vai aprender a projetar software que não quebra na primeira curva.

Python: a caneta que escreve em qualquer papel

Python é quase universal. APIs? Automação? IA? Tudo cabe nele.

Mas o ponto não é o “que Python faz”, e sim o que você decide fazer com Python.

Automatizar tarefas sem propósito é só barulho digital. A transformação vem quando você pensa:

👉 “O que ninguém está vendo que eu posso resolver?”

É essa visão crítica que separa quem só copia scripts de quem cria soluções úteis.

JavaScript: o rebelde que conquistou o trono

Nos anos 90, JavaScript era tratado como linguagem de brinquedo. Hoje, comanda desde navegadores até servidores globais.

A lição? Nenhuma tecnologia deve ser subestimada.

JavaScript prova que o improvável pode se tornar indispensável — e que inovação muitas vezes nasce do que o mercado menos leva a sério.

ChatGPT: ferramenta ou muleta?

E quanto ao ChatGPT? Ele já é parte da formação de milhares de devs. Mas aqui vai a verdade:

usar IA sem fundamentos é como dirigir uma Ferrari sem saber trocar de marcha.

Quem já domina lógica, APIs e sistemas web acelera com o ChatGPT. Quem não domina… só terceiriza o raciocínio.

A verdadeira formação

Formação não é acumular certificados ou linguagens. Formação é o encontro entre:

  • Conhecimento técnico (os fundamentos)
  • Visão crítica (saber o que importa automatizar)
  • Capacidade de execução (transformar ideias em impacto real)

E é isso que a DIO tem feito nesses 5 anos: mostrar que programar não é decorar sintaxe, mas usar a tecnologia para mudar vidas — inclusive a nossa.

✍️ Conclusão

No fim, a pergunta é simples:

👉 Você quer ser um decorador de código ou um criador de impacto?

Java, Python, JavaScript e ChatGPT são apenas ferramentas. O que realmente nos forma é a coragem de pensar diferente, de questionar padrões e de construir soluções que sobrevivam ao tempo.

👨‍💻 Minha jornada

Eu já concluí dois bootcamps na DIO, estou iniciando mais dois e já escrevi sete artigos na plataforma. Cada formação me mostrou que aprender tecnologia vai muito além de dominar uma linguagem: é um processo contínuo de evolução, conexão com a comunidade e coragem de se reinventar.

Participar dessa competição é mais do que escrever — é celebrar a transformação que a tecnologia e a DIO vêm trazendo para minha vida. 🚀

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Comentários (2)
Marcio Gil
Marcio Gil - 19/08/2025 13:29

Obrigado pelo reconhecimento! 🙌O maior desafio foi traduzir conceitos tão amplos em exemplos que realmente dialogassem com a prática. Não bastava falar de Java, Python, JavaScript ou ChatGPT de forma isolada; era preciso mostrar como cada um representa um ponto de vista na formação do desenvolvedor. A parte mais difícil — e ao mesmo tempo mais rica — foi transformar essa reflexão em algo provocativo, mas acessível, para que o leitor não só entendesse, mas também se enxergasse dentro da narrativa.

DIO Community
DIO Community - 19/08/2025 11:00

Marcio, seu artigo sobre o valor real da formação em tecnologia está sensacional. A forma como você destaca que o aprendizado não está em colecionar linguagens, mas em aplicar fundamentos para gerar impacto, transmite de maneira clara a essência do desenvolvimento profissional. O contraste que você faz entre Java, Python, JavaScript e ChatGPT não apenas mostra a relevância de cada ferramenta, mas também reforça a importância de visão crítica e execução consciente.

O parágrafo final em tom pessoal é um toque excelente, pois conecta sua experiência prática com a narrativa e fortalece sua autoridade como autor. Ele demonstra que você pratica o que prega, participando ativamente de bootcamps, escrevendo artigos e evoluindo continuamente.

Na sua experiência, qual foi o maior desafio ao transformar conceitos tão amplos sobre formação em tecnologia em um texto que fosse provocativo, envolvente e ao mesmo tempo prático para quem lê?