Estamos entrando no apagão da TI?
- #Programação para Internet
- #Trabalho Remoto
- #Inovação
Estamos em uma era onde a evolução tecnológica está acelerada e a procura por profissionais da área de TI tem crescido mais e mais a cada dia. Com o advento da pandemia, a maioria das empresas teve de se adaptar à nova realidade e a tecnologia, hoje, é o core de praticamente todo negócio.
Nessa necessidade das empresas de adaptarem seus negócios de forma tecnológica, surgiu, também, a necessidade de profissionais "que manjem da coisa", ou seja, sêniores. Logo, começom a corrida/caçada atrás destes profissionais com ampla experiência.
O momento atual
Dando uma olhada por cima, conforme um levantamento da Brasscom, a procura por profissionais na área de TI será de 420 mil pessoas, até 2024, aqui no Brasil. Porém, hoje, segundo eles, o Brasil forma apenas 46 mil profissionais com perfil tecnológico por ano. Com isso já se começa a entender o que é o tal do apagão, certo?
Nessa visão de mercado, é comum se ver programador sendo disputado “no facão”, salários de 15 ou 20 mil, trabalho anywhere, tech recruiter “chorando” que não recebe nem um retorno, etc… Uma séria de coisas!! Para esse seleto grupo de programadores experientes, gozar desse momento com certeza deve ser muito bom, pois é legal ser valorizado, mas também há uma sobrecarga quando não se tem gente suficiente para fazer tudo, certo?
O que está acontecendo?
O que está acontecendo é que estão querendo fazer uma construção só com “mestres de obra” e não lembram que precisam de pedreiros e serventes também. Agora, vai pedir pra um sênior alterar um texto ou trocar uma foto pra ver. Eles têm conhecimento para coisas MUITO mais complexas. Isso é tarefa de iniciante, deixa pra quem está começando… kkkk Claro que nada é num contexto generalizado. Afinal, nada é geral.
E, a realidade de muitos, é ver sênior dispensando vaga e não dando retorno ao recrutadores (acredito que por estarem cansados das abordagens excessivas que devem sofrer, ou por estarem bem colocados mesmo) enquanto um estagiário ou Jr. nem retorno recebem na maioria das vezes.
O que fazer?
Se olharmos bem, existem MUITOS programadores júniores por aí que estão à procura de sua primeira oportunidade. Programadores que estão à busca do seu primeiro emprego na vida como profissional, pessoas que estão em transição de carreira (esse sou eu), pessoas que já se aposentaram e, agora, desejam retornar ao mercado. Enfim, uma infinidade de júniores. Gente com todo o gás!
E, no meu ponto de vista, vejo um futuro complicado se algo não for feito com relação a formação e contratação de novos programadores. É claro que muitas empresas já se deram conta disso e estão realizando programas com esse intuito, normalmente por meio de bootcamps. Com isso, formam novos profissionais para ocuparem os cargos que desejam.
Conclusão
Isso é bom para a empresa, pois molda o profissional à sua forma. E para o profissional que tem a oportunidade de aprender e colocar em prática o que já sabe, inserindo-se no mercado de trabalho. E melhor, com todo o “sangue no olho!”. Com isso, fica aquele papo da obra: vamos construir a obra algo só com mestres, ou vamos chamar mais serventes e pedreiros?