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Carlos CGS
Carlos CGS04/06/2025 09:01
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🚨Empresa Britânica de "Inteligência Artificial" era na verdade 700 engenheiros indianos

    Quando a "IA" era um exército de humanos: o caso Builder.ai

    Li hoje uma matéria no The News que parece roteiro de série: a Builder.ai, uma startup britânica avaliada em 1,5 bilhão de dólares, vendia a ideia de que qualquer pessoa poderia criar um app com uma assistente virtual chamada Natasha — tudo impulsionado por inteligência artificial.

    Só que, na prática, a tal "IA" era formada por 700 engenheiros indianos programando tudo manualmente. Ou seja: não era automação, era terceirização em massa maquiada com buzzwords.

    Mesmo assim, a empresa levantou quase meio bilhão de dólares de gigantes como Microsoft e Qatar Investment Authority. E agora, além de estar à beira da falência, enfrenta acusações de inflar receitas através de práticas suspeitas como round-tripping com outra startup indiana.

    Vale como alerta pra gente: nem tudo que brilha no mundo da IA é ouro. Transparência e ética continuam sendo diferenciais — principalmente em um mercado tão sedento por inovação a qualquer custo.

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    Segue o artigo na íntegra copiado do Jornal Online TheNews:

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    Uma startup britânica Builder.ai, avaliada em US$ 1,5 bilhão foi desmascarada: sua AI era, na verdade, um exército de 700 engenheiros indianos fazendo tudo na unha.

    A empresa “se vendia” como uma plataforma revolucionária para criar apps com ajuda de uma assistente virtual (Natasha), utilizando o slogan “tão fácil que qualquer um poderia fazer”.

    Só que não. Parece história de filme, mas toda a programação era feita manualmente — a Natasha não era tão virtual assim. Enquanto isso, a empresa vendia o pacote como se fosse automação de ponta.

    A Builder.ai arrecadou US$ 450 milhões de grandes investidores, como Microsoft e Qatar Investment Authority, com essa narrativa. Agora, está à beira da falência.

    Mas os caras gostavam de maquiar pra valer 💄

    A startup ainda é acusada de ter inflado artificialmente suas receitas. Documentos analisados pela Bloomberg revelam um suposto esquema de round-tripping com outra startup, a indiana VerSe Innovation.

    As duas empresas teriam trocado faturas de valor semelhante, sem troca real de serviços, para inflar números e atrair novos investidores.

    Link do Jornal Online: https://thenewscc.beehiiv.com/p/04-06-2025

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