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Ariosto Leal
Ariosto Leal15/08/2025 20:21
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🚀 Docker não é mágica, é processo! 🚀

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Como o Docker constrói suas imagens

🔹 Escreva o Dockerfile

🔹 O daemon baixa a base image do Docker Hub (se não existir localmente)

🔹 Executa as instruções linha por linha criando layers

🔹 Armazena a imagem final e envia para o Hub 🚀

💡 Entender esse fluxo = builds mais rápidos + imagens otimizadas!

1) Você escreve o Dockerfile

O roteiro da imagem:

FROM, RUN, COPY/ADD, WORKDIR, EXPOSE, ENTRYPOINT/CMD.

Dica: o que está no build context (a pasta do docker build) é enviado ao daemon. Use .dockerignore para não mandar arquivos desnecessários.

2) Build request para o Host

Comando típico:

docker build -t seu-usuario/minha-app:1.0 .

O cliente empacota o build context e envia para o daemon iniciar a construção.

3) Checagem da base image

O daemon verifica se a imagem base (FROM ubuntu:latest, por exemplo) já existe localmente.

  • Se não existir, faz pull do Docker Hub (ou outro registry).
  • Se for privada, é necessário estar autenticado (docker login).

4) Execução do Dockerfile linha por linha

Cada instrução gera uma layer (camada) nova:

  • RUN executa comandos em um container temporário e “commita” o resultado como nova camada.
  • COPY/ADD criam camadas com os arquivos copiados.
  • Cache: se a instrução e os arquivos de entrada não mudaram, a camada é reutilizada (build mais rápido).

5) Armazenamento da imagem no host

Ao final, o daemon monta o manifest e salva as layers no image store local.

Você vê com:

docker images
docker history seu-usuario/minha-app:1.0

6) Pedido de upload para o registry

Quando você manda:

docker push seu-usuario/minha-app:1.0

O cliente solicita ao daemon enviar a imagem (pelas tags) para o Docker Hub (ou outro registry).

7) Upload das camadas para o Docker Hub

Somente layers novas (não existentes no registry) são enviadas — isso economiza tempo e banda.

Depois, qualquer host pode fazer:

docker pull seu-usuario/minha-app:1.0

e reutilizar as mesmas layers.

💡 Boas práticas rápidas

  • Use imagens base menores (ex.: alpine, distroless quando fizer sentido).
  • .dockerignore sempre.
  • Multi-stage builds para reduzir tamanho final.
  • Pin de versões (evite latest) e use labels (LABEL maintainer=...).
  • Crie um USER não-root e adicione HEALTHCHECK quando aplicável.

📢 Curtiu o passo a passo do GIF? Salve para referência e comente: qual dica de build Docker você mais usa no dia a dia? 👇image

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Comentários (3)
Ariosto Leal
Ariosto Leal - 18/08/2025 14:36

Excelente explicação! 🔥 Docker realmente não é mágica — entender o processo por trás da construção das imagens é essencial para quem busca eficiência e segurança em ambientes DevOps. O uso estratégico de .dockerignore, multi-stage builds e imagens leves como Alpine fazem toda a diferença no dia a dia. Tenho aplicado essas práticas em projetos com automação e infraestrutura como código, e os ganhos em tempo e performance são visíveis. Parabéns pelo conteúdo! 👏 

DIO Community
DIO Community - 18/08/2025 09:24

Ariosto, seu passo a passo do Docker está incrível! A forma detalhada como você explica desde a escrita do Dockerfile até o upload das layers no registry torna o processo muito mais acessível, mesmo para quem está começando. O destaque para cache, multi-stage builds e boas práticas como .dockerignore e pins de versão são dicas que realmente fazem diferença na otimização do build e segurança das imagens.

Na DIO, vemos que dominar esse fluxo não é só sobre comandos, mas sobre pensar em eficiência, repetibilidade e segurança, exatamente o que você ressaltou.

No seu dia a dia, qual dessas práticas você considera indispensável para acelerar builds sem comprometer a confiabilidade da imagem?

Marcio Gil
Marcio Gil - 16/08/2025 01:07

To precisando de uma maquina virtual Linux, e to seriamente pensando em usar o Doker pra me auxiliar. Será que vai dar certo?