Desenvolvedor front-end: o que faz, quanto ganha, mercado de trabalho...
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SUMÁRIO:
- O que faz um desenvolvedor front-end.
- Desenvolvedor front-end, back-end e full-stack.
- Desenvolvedor front-end vs designer.
- Tipos de desenvolvedor front-end.
- Quanto ganha um desenvolvedor front-end (CLT e PJ).
- Habilidades e competências para o desenvolvedor front-end.
1.0) O que faz um Desenvolvedor front-end
Como o próprio nome sugere, este profissional desenvolve aquilo que está na frente do site ou aplicativo, ou seja, o que é visível para o usuário final.
Essa parte de um projeto se chama interface de usuário, pois é com ela que o usuário interage sem precisar conhecer programação.
2.0) Desenvolvedor front-end, back-end e full-stack
É claro que a função também pode variar entre projetos distintos, ou seja, o desenvolvedor front-end em um projeto pode ser back-end em outro. E full-stack num terceiro trabalho. Tudo depende da quantidade de habilidades que o profissional acumula.
O dev (desenvolvedor) back-end trabalha do lado do servidor. Ou seja: nos bastidores, por assim dizer. Aplicações como sites, programas de computador, plataformas online e aplicativos de celular possuem uma arquitetura, scripts de funcionalidades e bancos de dados, que são as atividades-foco do trabalho do back-end.
Guarde o seguinte: desenvolvedores front-end trabalham no fluxo de informações usuário-aplicação, enquanto desenvolvedores back end trabalham no fluxo de informações aplicação-banco de dados.
3.0) Desenvolvedor front-end x Designer
Outra confusão comum é com o Designer. Apesar de ser importante para o dev front-end conhecer design para UX e UI, normalmente não é ele que cria os layouts, apenas os “traz à vida” online.
Isto é: o desenvolvedor front-end torna os layouts estáticos desenvolvidos por Designers UX e Designers UI em telas e funcionalidades dinâmicas em sites, softwares, plataformas online ou aplicativos.
Enquanto o designer foca quase exclusivamente no aspecto visual da aplicação, o desenvolvedor front-end vai programar o layout e, talvez, sugerir e/ou fazer pequenas alterações que influenciem na usabilidade, não tanto na aparência.
Guarde o seguinte:
- Designers são profissionais que pensam na experiência do usuário e usam ferramentas como Photoshop, Illustrator, Adobe XD, Figma, etc.
- Já os devs front-end precisam de habilidades com linguagens de programação como HTML, CSS, Javascript etc. Ou ainda habilidades com gerenciadores de conteúdo como WP, no caso do desenvolvedor WordPress, por exemplo.
4.0) Tipos de Desenvolvedor front-end
4.1 - Desenvolvedor front-end de plataformas é o profissional que utiliza diversas linguagens de programação com foco em plataformas digitais.
4.2 - Desenvolvedor front-end de dispositivos móveis é o profissional que utiliza diversas linguagens de programação com foco em aplicativos para celulares e tablets.
4.3 - Desenvolvedor front-end de websites é o dev que trabalha com portais, sites institucionais, e-commerces e outros tipos de aplicações web.
4.4 - Desenvolvedor front-end de softwares é o profissional que atua na construção de interfaces de usuário de programas de computador.
5.0) Quanto ganha um Desenvolvedor front-end
Desenvolvedores em geral têm carreiras divididas em júnior, pleno e sênior. Com os front-ends não é diferente.
As remunerações variam de acordo com os níveis de senioridade, mas também existem variações de acordo com o tipo de contratação: CLT e prestador de serviços (PJ).
5.1 - Média salarial para o desenvolvedor front-end CLT
No Brasil, de acordo com o site Vagas.com.br, os salários iniciais para o dev front-end são de cerca de R$ 2 mil, podendo alcançar quase R$ 5 mil. Na média, o salário inicial desse profissional é de R$ 3.000,00.
Obviamente, um bom profissional que tem conhecimento de inglês avançado ou fluente pode conseguir vagas fora do país e remunerações em dólar.
Só no site Catho, referência em empregos no país, existem centenas de anúncios para o cargo, com ofertas de salário a combinar e, ofertas com remuneração de R$ 4.000 a R$ 7.000 reais.
5.2 - Média salarial para o desenvolvedor front-end PJ
Já o dev que opta por mais liberdade e remuneração variável, trabalhando como freelancer de tecnologia contratado via CNPJ, também tem boas oportunidades de ganhos.
Plataformas de freelancer e empresas que montam squads remotos sempre estão com oportunidades abertas.
É possível conseguir jobs em projetos de curta duração, como atualizações de site ou criação de sites one page, com remuneração de R$ 1 mil a R$ 3 mil, por exemplo.
Há também jobs de longa duração para desenvolver plataformas e aplicativos. Nesses projetos, há oportunidades com remuneração mensal de R$ 6 mil a R$ 13 mil.
Aqui na plataforma Crowd também temos projetos longos, pois montamos squads de tecnologia para clientes com necessidades maiores, dos quais o desenvolvedor front-end é sempre bastante requisitado.
6.0) Habilidades e competências para o Desenvolvedor front-end
Saber inglês é fundamental para quem deseja trabalhar com tecnologia, afinal o mercado gira em torno da língua. Mas existem outras habilidades que você precisa desenvolver para ter sucesso como desenvolvedor front-end, bem como competências profissionais.
Muitas das vagas do setor costumam pedir o inglês, bem como as demais habilidades listadas abaixo:
6.1 - Habilidades
Algumas linguagens de programação serão exigência de uma ou outra vaga mais específica. Porém, no geral, estas são as habilidades fundamentais para o dev front-end:
- HTML/CSS
- JavaScript/JQUERY
- Noções de design e responsividade
- Linha de comando
- Ferramentas de automação
- Teste e depuração
- Noções de performance e SEO
- Arquitetura de sites
- UX/UI
Além disso, o conhecimento básico sobre metodologias ágeis é fundamental, visto que, hoje em dia, quase todos os projetos de desenvolvimento são fundamentados nelas.
6.2 - Competências
Squads remotos ágeis são um novo jeito de contratar profissionais de tecnologia em novas startups até grandes empresas. Por isso mesmo, saber trabalhar em equipe é uma competência fundamental para um desenvolvedor front-end. As demais são:
- Transparência: ter honestidade e compromisso.
- Organização: fundamental, principalmente quando trabalha com time.
- Iniciativa: enxergar o projeto como parceria e trabalhar nele como se fosse seu.
- Adaptação: flexibilidade diante das adversidades.
- Predição: quando possível, evitar surpresas, tentando prever possíveis problemas para contorná-los com antecedência.
- Feedback: absorver ideias e trabalhar seus pontos de melhoria para que você cresça junto com o projeto.
É preciso entregar o que o cliente pede, mas principalmente o resultado que ele precisa. E as competências acima, associadas com as habilidades estratégicas e de execução mencionadas, é o que vão colaborar para ter sucesso nesta profissão.