Desenvolvedor: Como se preparar para o mercado de trabalho?
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O intuito deste artigo é abrir a sua mente para o que realmente importa: o processo.
Processos são as bases para o seu futuro.
Programar não é só para os mais novos, não é só para os homens, programar é para quem quer programar.
Durante a sua formação você irá se deparar com muitas informações com base nas opiniões de outros programadores. Cuidado, pondere e filtre tudo para não acabar criando mitos e preconceitos desnecessários.
Os mitos e os preconceitos podem te derrubar, por isso mantenha a mente aberta. Se preocupe em absorver as informações técnicas ao máximo. Você é um aprendiz, não julgue. Não discuta suas preferências, defina-as.
É grande a expectativa quando pensamos nos altos salários e nas vagas de trabalho em grandes empresas.
Porém, não aconselharia a escolha de ser programador se, porventura, estiver pensando apenas em salário. Aliás, não escolha nada visando unicamente este tópico.
Não obstante, pense em como ser programador, assim, o salário é consequência.
Como começar e por onde? Qual linguagem escolher? Em qual área da programação vou atuar? Quais as principais dificuldades enfrentadas? O que estudar? Qual o lado positivo de tudo isso?
É o que vamos tratar neste artigo.
Como os americanos dizem, first things first.
De início recomendo um estudo básico de algoritmo e lógica de programação, uma vez que estas bases te possibilitarão compreender as diferentes linguagens de programação e suas tecnologias (HTML, CSS, JavaScript, Node.js, jQuerry, Bootstrap, React, etc).
Dominando-as, você estará enfim pronto para mergulhar neste mercado de trabalho.
A afirmação “programar é copiar código” é uma falácia. Não se preocupe em decorar o código, mas sim em compreender a linguagem.
É curioso que quando pensamos no termo – linguagem -, somos levados quase que imediatamente a nossa inerente necessidade de comunicar e, é exatamente disso que tratamos aqui.
No entanto, com uma ressalva, o programador dialoga não somente com uma outra pessoa, ele dialoga com a máquina.
É a partir da linguagem que somos capazes de programar e fazer com que um site, um programa ou aplicação execute o que você precisa que este o faça.
A questão aqui é, temos de definir uma linguagem, diante a inúmeras opções. E no meio de tantas opções, escolher precipitadamente, é como encaçapar a bola branca.
Graças aos avanços tecnológicos advindos dos programadores mais experientes, temos uma diversidade de informações, linguagens, frameworks e toda uma vastidão tecnológica. Logo, não é difícil encontrar fontes de informação e conhecimento.
Participe de fóruns nas redes sociais, pesquise quais são as linguagens que as grandes empresas mais utilizam e qual fará mais sentido para que você consiga se direcionar de uma forma mais objetiva.
Fique atento ao mercado de TI.
Dê os primeiros passos, escolha as tecnologias, defina uma linguagem, estude e estude, pratique e pratique, leia, assista aulas nas plataformas disponíveis, busque cursos que te capacitem, realize pequenos projetos.
Ao escolher uma linguagem para programar, o aspirante a programador deve manter um cronograma de estudos diário em cima da tecnologia escolhida.
Dose e equilibre este cronograma – você não está maratonando Netflix. Paralelamente pratique. Pratique o quanto puder. Aí sim, você estará pronto para pensar em entrar no mercado de trabalho.
A programação, é um caminho. Caminho este que deve ser percorrido em todos os seus ínfimos detalhes. Cada curva deve ser percorrida com extrema cautela.
Cada placa deve ser lida com atenção redobrada. Não existe espaço para atalhos ou trechos sem pedágio.
É bem verdade que o mercado de trabalho, no que tange a tecnologia, conta com um robusto atrativo salarial. Todavia, é bem verdade também, que conta com uma demanda altíssima por profissionais capacitados.
Repito, capacitados.
Capacitação é a grande chave para o sucesso!
Muitos iniciantes hoje se deslumbram em meio a grande variedade de cursos e tecnologias existentes, e acabam assim perdendo o foco na hora de estudar.
Digo, acabam por conhecer uma vastidão de tópicos e linguagens e plataformas, superficialmente. E superficial não entrega projeto. Superficial não disputa vaga. Superficial se perde no atalho e fica sem GPS.
Por isso, tenha foco!
Como disse no início, trata-se de um processo. Não se constrói uma base forte se alicerçando em fundamentos superficiais.
É necessário dominar plenamente a tecnologia.
Não pule etapas, não sabote o seu futuro!
Do mais, quanto tempo demora para que eu esteja pronto? O tempo é sempre relativo. Podem ser 6 meses ou podem ser em 6 anos. Tudo vai depender única e exclusivamente de você.
Lembre-se, o tempo deve ser seu aliado e não seu adversário. Ainda, evite pensar em tempo, pense em qualidade, em compromisso.
Você sabe quantos anos um atleta de alto nível treina para se tornar campeão?
Então.
Imagine que você está em uma maratona de 50 km, se você na largada imprimir um ritmo muito forte, provavelmente não ganhará a prova.
É necessário dosar e manter a constância, utilizar as técnicas e aplicar as regras desenvolvidas nos treinos. Caso você tente cortar caminho para vencer a prova, provavelmente será desclassificado.
Por isso enfatizo, não pegue atalhos e não tenha pressa para aprender a programar. Seja constante.
No meio do caminho aparecerão algumas pedras. Siga o fluxo e remova-as, uma a uma, dia a dia. Dificuldades existem para serem superadas.
Qual área da programação eu devo escolher?
Se tratando de um programador aprendiz, a dificuldade ao escolher uma área de atuação pode ser muito difícil.
Em meio a tantas informações qual área escolher – Back-end, Front-end ou Full Stack?
Ao escolher qualquer uma destas áreas tenha em mente que existe um pacote de tecnologias para cada uma delas.
Porém, antes disso é necessário um conhecimento geral de todo o funcionamento do sistema.
Você sabe como surgiu a internet? Quem criou a internet? São perguntas que parecem irrelevantes, mas não o são, lembre-se, não julgue.
Para que possamos entender melhor a tecnologia preterida é necessário saber como ela surgiu, do que é feita, como é feita.
Quanto maior seu nível de conhecimento melhor será seu desempenho e poder de decisão.
O programador Front-end de forma bem sucinta é responsável por dar vida ao código enviado pelo Back-end.
Este programador desenvolve o que o usuário vê na tela e como ele interage com a aplicação. É preciso ter muita criatividade e conhecimento técnico.
O programador Back-end é responsável por tudo o que está “por trás da tela ”, toda a estrutura que suporta nossas ações nas máquinas.
De modo genérico, é o profissional que irá programar, codificar e testar antes do Front-end.
Para se tornar um desenvolvedor Back-end é fundamental o conhecimento completo em lógica de programação e banco de dados entre outros requisitos.
Exige bastante conhecimento em como as máquinas se comportam.
As principais tecnologias entre as muitas existentes são:
• PHP
• Ruby
• C#
• Python
• JavaScript
• Swift
• C
• C++
O programador Full Stack trabalha tanto no front-end quanto no back-end, ou seja, é necessário que domine a fundo todos os quesitos que englobam os dois setores.
Qual o lado positivo de tudo isso?
Com tantas informações disponíveis, podemos nos capacitar de forma muito completa com um custo muito baixo e sem sair de casa.
Basta apenas ter vontade, um computador e acesso à internet!
O mercado é extremamente promissor para bons programadores, ou seja, se você se dedicar e seguir os passos, é certo que seu futuro será brilhante!
Se realmente você quer ser um programador, vista a carapuça, planeje seu tempo de estudos, siga seu cronograma e continue sempre em evolução.
O seu maior desafio é você mesmo!
Como afirmou criador do OS/360, Frederick Phillips Brooks Jr., ajustar-se ao requisito de perfeição é a parte mais difícil de aprender a programar, portanto não se esqueça que nem só de dificuldades vive um programador iniciante, elas fazem parte de um processo empolgante e promissor.
Por: Ralf Prezia