Como os videogames proporcionam um aprendizado eficaz

Existem cinco pré-requisitos amplamente definidos para uma aprendizagem eficaz: contexto significativo, autenticidade, motivação, liberdade para cometer erros e autonomia do aluno. Os materiais de ensino e aprendizagem da Cambridge English aproveitam o poder do contexto significativo e da autenticidade, apresentando um novo idioma de uma maneira que cria uma necessidade genuína de interagir e se comunicar. E, como todos os professores atestariam, os alunos são mais bem-sucedidos quando estão motivados, livres para aprender com seus erros e se apropriam de seu próprio processo de aprendizagem.

Então, o que os videogames têm a ver com isso? Bem, além dos benefícios conhecidos dos jogos , os videogames apoiam cada um dos blocos de construção da aprendizagem eficaz, fornecendo:

Contexto – Uma narrativa forte

O contexto é a cola que nos ajuda a conectar novas informações ao que já sabemos sobre o mundo. É por isso que, quando aprendemos um idioma, abordamos uma série de tópicos como família, hobbies ou férias, em vez de aprender todas as palavras na ordem em que aparecem em um dicionário começando com A e terminando com Z. Sem o contexto apropriado, novas informações não têm nada a que se ligar em nosso cérebro e se tornam quase impossíveis de lembrar.

Os videogames estabelecem um contexto excelente, fornecendo uma narrativa forte e envolvente, uma história. Os seres humanos estão conectados para se conectar com histórias. Uma narrativa forte é convincente porque desencadeia uma resposta emocional, que por sua vez a torna memorável. É por isso que contar histórias é uma ferramenta tão poderosa em marketing, política, negócios e mídia. Ao ensinar os jovens alunos, contar histórias é vital: as crianças confiam na memória episódica muito mais do que os adultos – lembrando-se de fatos e eventos concretos que vivenciaram e que estão ligados na aprendizagem.

Videogames em geral, e Adventures in English com Cambridge em particular, fornecem uma narrativa forte e envolvente na qual o jogador está intrinsecamente motivado a participar. Como eles poderiam não ser quando são colocados no centro como protagonistas principais? 'Alguém está destruindo minha biblioteca, me ajude!' implora Lilás, 'As histórias também precisam ser consertadas!'

Autenticidade – interações intencionais

Todos sabemos que ser capaz de usar a segunda língua (L2) é mais importante do que saber fatos sobre ela. Com que frequência você teria que explicar a um garçom em um país estrangeiro qual parte do discurso você está prestes a usar ao pedir uma xícara de café? Nunca – o que importa é a comunicação e o significado! 'Gostaria de uma xícara de café, por favor', ao se sentar à mesa de um café. Você não esperaria que o garçom respondesse: 'Muito bem, esse foi o uso correto de 'would'!' Isso ocorre porque na vida real, falamos ou escrevemos ou lemos ou ouvimos quando temos uma necessidade ou uma razão para fazê-lo – chamamos isso de 'motivação intrínseca'.

Os videogames fornecem motivação intrínseca semelhante para se comunicar em um contexto significativo. Em nossa experiência de aprendizado de idiomas em Adventures in English with Cambridge , por exemplo, o jogador irá interagir com Lilac, uma bibliotecária de fadas em uma biblioteca gigante. 'Estou com sede! Você pode me trazer uma bebida quente? Lilás pergunta. Para cumprir seu pedido, o jogador não precisará completar uma tarefa de vocabulário semelhante a uma sala de aula. Em vez disso, explorando a bela biblioteca, o jogador encontrará uma máquina de venda automática totalmente funcional. Assim como na vida real, 'milkshake', 'suco' e 'limonada' estarão disponíveis para compra, mas o jogador só ouvirá o bibliotecário dizer: 'Ah, finalmente! Estava delicioso, obrigado! quando eles trazem de volta uma xícara de café, recompensando o jogador com uma linguagem mais autêntica usada no contexto.

Motivação – Engajamento emocional

Existe uma ligação direta entre a motivação do aluno e os resultados da aprendizagem dentro e fora da sala de aula. Alunos engajados são focados e curiosos, e geralmente se saem melhor do que aqueles que estão desinteressados ​​ou distraídos. Os videogames são muito bons em alavancar a história, os desafios e as recompensas dentro do jogo para desencadear uma resposta emocional que está diretamente ligada à motivação.

Dentro do nosso jogo no Minecraft, os alunos são motivados a resolver os quebra-cabeças de linguagem porque isso garante seu progresso dentro do jogo. Eles são encorajados a perseverar em seu aprendizado, tanto pelo ambiente quanto pelos personagens que encontram. Os jogadores podem escolher em quais partes prestar mais atenção, mas não podem evitá-lo. A linguagem é construída nas interações dentro do jogo. Para progredir, os jogadores não têm escolha a não ser se comunicar…

Erros ajudam você a aprender – Liberdade para falhar

Pode parecer contraintuitivo, mas ao aprender um idioma, os erros podem ser benéficos quando os alunos têm a oportunidade de observá-los e refletir sobre eles em um ambiente seguro. Os videogames são excelentes para fornecer muitas oportunidades seguras para praticar. Em nosso jogo Minecraft, por exemplo, os jogadores são livres para errar o caminho ou soletrar uma palavra errada. Em vez de perder notas ou progresso, cada erro resultará em mais entrada de linguagem, para empurrar os alunos para a solução. Essa liberdade de falhar nos videogames é fundamental para a prática desinibida do idioma e é fundamental para nossas aventuras em inglês com Cambridge.

Autonomia – Tomada de decisão independente

Finalmente, em todos os tipos de contextos de ensino, a autonomia do aluno é outro pilar do sucesso. Quanto mais engajado o aluno estiver em seu próprio processo de aprendizagem, mais frutíferos serão os resultados. Nas salas de aula de aprendizado de idiomas, os alunos são incentivados a desenvolver habilidades de estudo ao lado de ouvir, escrever, falar e ler – mantendo notas de vocabulário consistentes, desenhando mapas mentais, desenvolvendo estratégias para fazer exames, ouvir e ler rapidamente, para citar apenas alguns.

Nos videogames, o processo de se tornar um tomador de decisão independente é naturalmente fomentado pela natureza da tarefa em mãos: o jogador tem que descobrir maneiras de sair de situações complicadas, muitas vezes voltando ao ponto de partida e começando tudo de novo para progresso dentro do jogo. Ao fazer isso, os jogadores não apenas desenvolvem seu senso de curiosidade, mas também perseverança, habilidades de resolução de problemas e confiança, cuja utilidade se estende até a sala de aula e além.