Como me tornei desenvolvedora: um pouco da minha história!
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Olá! Eu sou a Thallyta Castro, formada em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pela Faculdade Fael e hoje vou contar como me tornei Desenvolvedora e falar sobre minha jornada de estudos, meus objetivos e minhas dificuldades no mundo da tecnologia.
Tudo começou quando eu tinha apenas 15 anos. Eu comecei a fazer um curso de Operador de computador e descobri que eu queria ser programadora.
Na instituição que eu estudava, anualmente tinha processo seletivo para oportunidade de estágio e então me inscrevi, fiz a prova e passei. Foi “O GRANDE PRIMEIRO PASSO” para me apaixonar ainda mais por tecnologia.
Algum tempo depois, decidi entrar na faculdade, então comecei a explorar quais áreas dentro da TI eu poderia escolher para seguir profissão e decidi que queria estudar Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Escolhi a modalidade à distância, pois naquela época eu já era mãe e esposa e o EAD pra mim foi mais viável.
Jornada de estudos
Entrei na faculdade em 2018 e minha primeira matéria da faculdade foi Lógica de Programação.
Eu não tinha idéia do que precisava estudar, como estudar e onde procurar conteúdo, então resolvi procurar nas redes sociais outros programadores criadores de conteúdo para acompanhá-los e entender o que eu precisava para me tornar uma dev.
Com o tempo, percebi que só a matéria da faculdade não era o suficiente para fixar o conteúdo, então fui atrás de métodos complementares para aprender.
Descobri 4 livros que recomendo e que na minha opinião todo estudante de programação deveria ler:
- O programador apaixonado
- O programador pragmático
- O guia do mestre programador
- O universo da programação (Este foi o mais importante)
Quase na metade da minha graduação, depois de ter estudado algumas matérias, eu me identifiquei com Programação Web e decidi que iria estudar para me tornar Frontend.
Nesse mesmo período, depois de seguir alguns criadores de conteúdo no instagram, senti uma vontade imensa de compartilhar o que eu estava aprendendo com outras pessoas, fazer networking e conhecer outros devs, então criei minha página no instagram: @devweb_study.
O que me ajudou a tomar essa decisão foi a frase do Willian Oliveira, autor do livro “O universo da Programação”:
“No universo à fora, as pessoas precisam da nossa ajuda.”
Eu notei que mesmo sendo iniciante, eu poderia compartilhar minha jornada com outras pessoas e foi um grande sucesso!
Compartilhar conteúdo é uma maneira excelente de reforçar o conhecimento, pois demanda pesquisa e mais esforço para criar bons exemplos sobre o assunto que será abordado. Além disso há possibilidade de receber feedbacks sobre o tema transmitido para melhorar ainda mais o entendimento sobre qualquer assunto.
Agora que você sabe que sou criadora de conteúdo, que tal entrar na minha página e me seguir? 😀
Conhecimentos comuns entre as áreas de desenvolvimento: A base!
Como todo iniciante, tive dificuldade em saber o que eu precisava estudar para ser desenvolvedora. Então, ao longo da minha jornada, descobri os conhecimentos técnicos obrigatórios que são necessários para qualquer área de desenvolvimento e que eu considero “a base” que todo programador precisa ter.
- Lógica de programação e uma linguagem
- Estrutura de dados e algoritmos
- Padrões de projeto
- Versionamento de código (Git e Github)
- Qualidade de software
- Protocolo HTTP
- Gerenciamento de dependências
- Testes de software e testes automatizados
- Manutenção de software
Independente de qualquer área que for atuar, esses são os conhecimentos técnicos essenciais e comum entre elas.
O que precisei estudar para ser Frontend
Depois de estudar a base, pesquisei o que precisava estudar para começar com o frontend.
Então segui alguns caminhos:
- Estudei HTML, CSS e javascript
- Estudei NodeJs
- Estudei fremeworks CSS: Bootstrap, Materialize e Foundation
- Estudei Design de interfaces (UI) e Experiencia do Usuário (UX)
- Estudei o básico de marketing digital e SEO.
Ganhando experiência sem nunca ter trabalho na área
Uma pergunta que sempre nos fazemos no início da carreira é:
“Como faço para conseguir meu primeiro emprego na área, se a maioria das empresas pedem experiência? E como faço para conseguir experiência para o primeiro emprego se não consigo entrar neste primeiro emprego sem experiência?”
Confuso não é mesmo? Mas se você que está lendo é estudante, sem dúvida, já fez essa pergunta e já refletiu sobre isso.
Vou citar alguns recursos que descrobri e que utilizo até hoje, inclusive estes passos me ajudaram a conseguir destaque e a ter uma “vivência” de como trabalhar com programação.
- Comecei fazendo projetos pessoais: Fiz alguns projetos para colocar em prática o que estava aprendendo e postei no github.
- Desenvolvi trabalhos como freelancer: Meu primeiro trabalho como freelancer foi um site institucional para a empresa que eu trabalhava, e fiz de forma gratuita. Meu chefe na época gostou tanto que me recomendou mais mais dois conhecidos dele e ganhei mais dois trabalhos. Os outros trabalhos que desenvolvi eu consegui em um aplicativo de freelancer chamado Getninjas.
- Fiz um site pessoal que uso como portifólio: Todos os trabalhos que desenvolvi até hoje, minha experiencia profissional, contato e serviços que disponibilizo, estão neste site: www.thallytacastro.com.br. Aproveite e dê uma olhadinha lá 😀 ! Feedbacks são aceitos de bom grado!
- Participei e participo de alguns bootcamps: Conhecia plataforma Digital Innovation One fiz algumas trilhas imersivas e bootcamps, conheci um pouco do mercado de TI e como funciona o trabalho nas empresas e através das trilhas conheci a NTT Data, que é a empresa que trabalho hoje. O que mais me motiva a fazer os bootcamps são as mentorias ao vivo com os experts da empresa patrocinadora, pois há possibilidade de tirar dúvidas e entender como determinada tecnologia é utilizada no mercado de trabalho. Além disso essas trilhas imersivas proporcionam um conhecimento valioso, além de conhecer outros estudantes e profissionais.
- Turbinei meu github com projetos: Ter um github organizado e com projetos é essencial para quem quer se tonar desenvolvedor. As empresas geralmente pedem o perfil do github para analisar o que o futuro candidato sabe fazer. Participar dos bootcamps me proporcionou desenvolver projetos e mostrar meu trabalho, pois em cada trilha imersiva, tem mais ou menos dois módulos de desenvolvimento de projeto para colocar em prática o que foi aprendido.
- Organizei meu perfil no Linkedin: Sabe como os recrutadores te acham? Através do perfil do Linkedin. Pensando dessa forma eu organizei meu perfil com informações claras do que estou buscando como profissional e me conectei com recrutadores e outros devs. Além disso, sempre que preciso de alguma ajuda com programação ou quero tirar uma dúvida, eu envio uma mensagem para alguém que fiz networking e consigo ajuda.
- Faço trabalho voluntário como colaboradora em uma comunidade de desenvolvedores: Ano passado o prazer de ser convidado para ser colaboradora na comunidade Strongreen , que é uma comunidade para devs de todos os níveis. O objetivo desta comunidade é confiar na capacidade das pessoas e sempre levar o conteúdo de valor para o maior número de pessoas de forma honesta e transparente. Meu trabalho por lá é elaborar artigos e textos para criação de conteúdo sobre frontend, design e UI/UX e dar apoio a outros devs no discord.
Conclusão
O recado que tenho pra te passar com a minha história é: Não desisti, nunca! O caminho é longo, mas todo e qualquer esforço feito para chegar ao seu objetivo, será recompensado.
#EuSouDioCampusExpert