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Fabio Santos
Fabio Santos30/10/2024 10:15
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Como evitar o risco da migração para a nuvem fracassar?

    Segundo Juliano Simões - CEO da CENTRALSERVER, "Quando fazemos um projeto de migração, realizamos uma ampla análise que envolve a expectativa do cliente, o tipo de aplicação, o modelo de escalabilidade, o perfil da equipe de T.I. e o nível de conveniência desejado para a sustentação do ambiente. Fazemos assim pois sabemos que sem essas considerações há uma boa chance do projeto fracassar.

    Um exemplo disso, são os casos de empresas que migraram seu ambiente on-premise para cloud e agora estão revertendo parcial ou totalmente a mudança realizada. Para eles, a ideia de que a nuvem economizaria dinheiro, já que nela só se paga pelo uso, não se concretizou. Isso ocorre pela complexidade da gestão de custos do modelo pay-as-you-go e também pela abundância de serviços disponíveis. Sem um planejamento adequado, o nível de utilização cresce descontroladamente e a conta no fim do mês fica muito acima da expectativa. Quando se vê nessa situação, a empresa começa a reverter a migração para o data center interno.

    Embora as plataformas de nuvem ofereçam benefícios substanciais e recursos que as empresas não possuem internamente, como automações, storage de objetos e até inteligência artificial, muitos desses serviços representam custos adicionais. Quem planeja migrar para cloud deve se preparar para lidar com essa complexidade, ou contar com o apoio de um parceiro especializado.

    Veja, a seguir, os principais itens que os especialistas da CentralServer analisam quanto trabalham em um projeto de migração.

    Escolha a nuvem certa

    Via de regra, os provedores de nuvem pública, como AWSAzureGoogle ou Oracle Cloud, são o destino ideal quando a empresa planeja criar aplicações cloud-native ou refatorar as aplicações existentes usando micro-serviços. Nesses casos, a escolha do provedor dependerá do tipo de aplicação e da preferência tecnológica do cliente. 

    Por exemplo, a Azure é reconhecida por facilitar a migração e otimizar o licenciamento de cargas de trabalho Microsoft, como Windows e SQL Server. Já a Amazon Web Services possui um amplo portfólio de serviços que atrai desde startups até empresas de grande porte. Outros players se destacam pela relação custo-benefício no uso de softwares específicos, como o banco de dados Oracle da Oracle Cloud.

    Caso o cliente planeje usar ferramentas de business intelligencebig data ou machine learning, sempre indicamos as nuvens públicas, onde estes serviços podem ser consumidos sob-demanda, sem grandes investimentos iniciais.

    Por outro lado, se o objetivo for fazer um lift-and-shift sem alterar significativamente os sistemas existentes, e mantendo o modus-operandi da infraestrutura, uma nuvem privada, ou data center virtual, é a solução mais adequada.

    Em alguns casos, o melhor cenário para o projeto poderá ser um modelo híbrido que combine um data center (físico ou virtual) integrado à nuvem. Costumamos indicar essa opção quando o cliente tem volumes de dados que precisam estar próximos dos usuários, restrições legais de localização ou aplicações sensíveis à latência de rede.

    Finalmente, se o projeto fizer uso de tecnologias que estão disponíveis em diferentes nuvens, lançamos mão de estratégias multi-cloud, combinando serviços de dois ou mais fornecedores para atingir o objetivo final.

    Use a arquitetura mais indicada para o projeto

    Qualquer que seja o ambiente escolhido, é fundamental adotar uma arquitetura que maximize os benefícios da computação em nuvem. Isso porque a nuvem não é somente uma nova forma de operar a T.I. tradicional. Ela traz inúmeras possibilidades de otimização que não podem ser ignoradas, sob pena do custo da infraestrutura ficar caro se comparado a um data center interno."

    Caso queira continuar a leitura completa do artigo é só acessar o link:

    https://pt.linkedin.com/pulse/como-evitar-o-risco-da-migra%C3%A7%C3%A3o-para-nuvem-fracassar-juliano-sim%C3%B5es

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