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Toni Dias
Toni Dias17/12/2024 03:42
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Aprender Inteligência Artificial aos 50 Anos: 5 desafios superáveis para um homem do século passado!

  • #Liderança
  • #ChatGPT
  • #Inteligência Artificial (IA)

Compreender a Inteligência Artificial (IA) aos 50 anos pode parecer uma tarefa difícil, mas a verdade é que os obstáculos mais temidos geralmente são mal compreendidos e podem ser vencidos com estratégias bem definidas.

A tecnologia está transformando profundamente o mercado de trabalho, e estar apto a essas transformações é mais uma questão de determinação e foco do que de idade, como a expectativa de vida dos seres humanos está aumentando.

Tenho fé de que ainda tenho mais uns 30 anos de vida profissional, e não me abrir para o novo que está sendo criado no aqui e agora, talvez seja um equívoco que não quero cometer, afinal, novas carreiras estão sendo criadas e eu não quero ficar fora dessa onda.

Neste artigo, apresento 5 desafios comuns e como estou transformando essas barreiras em degraus para a minha recolocação profissional no universo da tecnologia.

1. Aprender a aprender novamente

À medida que amadurecemos, muitos de nós acreditamos que o “tempo de aprendizado” acabou.

O desafio: resgatar a habilidade de aprender como fazíamos na juventude. Mas aqui entra o segredo: aprender a aprender é uma competência desenvolvível.

Como estou superando?

Comecei com pequenas metas diárias. E ao escolher a plataforma da DIO para ser meu portal de inspiração ao aprendizado, garante que eu consiga ter uma absorção gradativa de conceitos básicos de IA e lógica de programação.

Palavras-chave como Machine Learning, Python, Data Science e Natural Language Processing tornaram-se familiares à medida que minha rotina incluiu vídeos, prática e desafios.

2. Superar o medo de lidar com a lógica e as linguagens de programação

Vamos ser sinceros, para um homem que se formou em humanas no século passado, o primeiro contato com a linguagem de programação pode assustar. Ver códigos cheios de símbolos desconhecidos parece que estamos diante de um idioma alienígena.

O segredo: entender que aprender linguagens de programação é como aprender uma língua estrangeira. Com o tempo, palavras como “variáveis”, “strings” e “algoritmos” se tornam naturais.

Minha experiência: Estou iniciando pelo Python, que é intuitivo e amplamente utilizado na IA. Sim, estou cometendo muitos erros, mas a cada pequeno ajuste, percebo minha evolução. Hoje, escrever comandos básicos já é algo prazeroso, como resolver um quebra-cabeça.

3. A charada do tempo: Como estudar sem prejudicar a rotina

Um desafio real para quem tem responsabilidades familiares ou profissionais: onde encontrar tempo para estudar? Aos 50, a organização é mais crítica do que nunca.

A solução: Uso métodos de microlearning: estudo 30 minutos pela manhã e reviso antes de dormir. Também adoto práticas de pomodoro para otimizar meu foco.

Exemplo prático: Hoje, estudo Machine Learning básico no intervalo entre uma atividade e outra. Ao longo de um mês, os pequenos blocos de estudo acumulam um aprendizado significativo.

4. Mostrar ao mercado o valor da experiência associada à IA

Os recrutadores muitas vezes priorizam os mais jovens, mas esquecem que experiência e determinação são diferenciais valiosos. Aprender IA aos 50 não é apenas sobre absorver conhecimento, é sobre como aplicá-lo com maturidade.

Considerando que, além do novo aprendizado, ainda tenho uma bagagem adquirida em mais de 25 anos de carreira diversas, com muita história para contar e experiência para dominar o meio-campo, onde resiliência e muito discernimento podem trazer boas perspectivas.

Meu diferencial: Já fui gestor, líder e trabalhei em inúmeras funções ao longo dos anos. Agora, somo essa bagagem ao conhecimento de IA para trazer soluções reais e humanizadas. Minha capacidade de análise crítica e tomada de decisões só cresce ao lado das ferramentas tecnológicas.

05. Transformar o desafio em prazer

Não é fácil recomeçar, mas posso afirmar que há algo incrível em mergulhar no desconhecido: o prazer do aprendizado. A cada conquista, por menor que seja, a autoconfiança cresce.

Um exemplo inspirador: Quando finalizei meu primeiro modelo de IA simples para prever dados, fiquei impressionado com o que sou capaz. Antes, parecia inalcançável; hoje, me vejo construindo um futuro profissional no universo da tecnologia.

Acredito que minha nova ocupação está mais perto do que nunca

Para quem acredita que é tarde demais, deixo aqui um alerta: as empresas estão buscando profissionais com curiosidade, resiliência e comprometimento — qualidades que a idade aprimora, não reduz.

Com o aprendizado da Inteligência Artificial, estou me tornando um profissional apto a enfrentar as transformações da Indústria 4.0 e da Sociedade 5.0. Cada erro me torna melhor, cada acerto me aproxima mais do meu objetivo: recolocação profissional e reinvenção pessoal.

Aos 50 anos, aprendi que reaprender é a melhor forma de evoluir. Se eu consigo, você também consegue.

Vamos juntos construir um futuro mais inteligente!

E lanço um desafio, até o próximo carnaval, daqui a uns 80 dias, estarei craque nesse novo universo que estou adentrando, afinal, quem sabe faz a hora e não espera acontecer!

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Comentários (2)
André Terceiro
André Terceiro - 17/12/2024 08:52

Espetacular Toni. A pessoa mais inteligente, brilhantíssima (e olhe que já conheci muita gente inteligente), foi um professor de cálculo que tive na faculdade. Era praticamente impossível acompanhar o raciocínio dele, eu com 22 anos e ele com uns 70. E não era só eu, a sala toda. Professor doutor Paul. A idade não é um limite :)

ES

Eliane Santos - 17/12/2024 08:16

Toni adorei seu artigo. Estou na mesma fase que você!