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Ronaldo Godoi
Ronaldo Godoi05/09/2024 01:29
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Alice no país do Java e do SQL...

    – Qual caminho eu devo seguir, Gato de Botas? – perguntou Alice.

    – Para onde você quer ir? – retrucou o Gato de Botas.

    – Não sei... – respondeu Alice.

    – Então, qualquer caminho serve!


    Encontrava-me na situação de Alice, três anos atrás, tendo muitos caminhos a frente e sem saber onde queria chegar. Será que isto mudou? Para mim, este ponto particular é uma constante, sempre que paro para pensar dou uma passadinha neste lugar de dúvidas. Não saber onde se quer chegar.

    Tudo que eu sabia era que queria começar a programar em Java, tive muita sorte na escolha do material. O primeiro livro que eu comprei foi: Java para iniciantes, de Herbert Schildt, fascinante. E o segundo livro, que me ensinou como mexer com banco de dados usando a linguagem Java, foi: Java – Ensino Didático: desenvolvimento e implementação de aplicações, de Sérgio Furgeri. Depois disso, já dando meus primeiros passos na programação com Java, consegui desenvolver um sistema de controle de estoque com banco de dados MySQL e Java como linguagem. Foi o maior passo que dei até hoje em ambiente Java. O sistema também imprime relatórios criando arquivos pdf, e tem algumas propostas interessantes para consultas em tela e manutenção do sistema via menu (fazendo backup do banco de dados ou gerando esse banco).

    Queria mais, adquiri um curso sobre Java FullStack pela internet, ainda não terminei esse curso, mas conheci o Servlet, o JSF e o JPA, assim, criei algumas páginas sob supervisão. No entanto, o que tem me deixado mais feliz é estudar um livro em inglês publicado em 2024 – que eu saiba – ainda não tem versão traduzida. Novamente encontro o autor Hebert Schildt, desta vez, dizendo que está se aposentando e escrevendo junto com Dr. Danny Coward. Lí apenas 150 páginas da obra intitulada: Java The Complete Reference Thirteenth Edition; de um total de 1280 páginas. Estou muito entusiasmado com a obra. Na verdade, pelo porte dos autores e pelo conhecimento de seu livro Java para iniciantes, além das páginas que já li, tenho certeza que não vou me decepcionar com este livro. Se me decepcionar, será comigo.

    Logo depois, assinei a DIO PRO e comecei a fazer os bootcamps Java sem parar. Quando fiz o primeiro bootcamp a DIO me impressionou e não teve jeito. Fiz a assinatura.

    Nascimento do Java, e eu

    “Eu te batizo, Java”, em 1995 pelas mãos da equipe chefiada por James Gosling na Sun, nascia o Java. Uma linguagem onde programo uma vez e uso em qualquer ambiente, linguagem que interpreta um código chamado bytecode, fortemente tipada e orientada ao objeto. Comprada pela Oracle, algum tempo depois.

    Quando Java nasceu, eu já não estava mais programando, sou de 1973 e minha curta carreira de programador tinha sido interrompida pela faculdade em 1995. O último programa que fiz comercialmente, no estado de São Paulo, cidade de Americana, foi um sistema de controle de estoque e emissão de ordem de produção integrada ao estoque entre 1993-1994. Sim, eu fui programador Clipper Summer 87... que usava arquivos dbf do banco de dados DBase III Plus. Na verdade, era um dialeto do Clipper, chamado Joinner, nunca encontrei alguém que programasse em Joinner, mas era idêntico ao Clipper.

    Passei de 1995 a 2021 sem me relacionar com programação, e agora, estou mergulhado no mundo Java. Não me parece que a próxima linguagem de programação seja trazida ao mundo pelo homem e, talvez, nem seja para ele utilizá-la, pelo menos, não sozinho.

    A programação mudou muito com relação à época do Clipper, embora seja verdade que a mãe do Java – linguagem C, C++ (OPENAI, 2024) – já estava por lá e prossegue forte nos dias atuais, muita coisa aconteceu. Para começar, a internet explodiu e com ela o Java ganhou um fôlego sem tamanho, uma linguagem projetada para controles remotos, eletrodomésticos e sistemas embarcados que dava acesso ao mundo da internet. Tudo que os programadores queriam, principalmente pelo fato de ser gratuita.

    O novo ambiente de programação

    Acostumado ao ambiente MS-DOS, a programação Java trouxe uma infinidade de recursos gráficos com o Swing e, posteriormente, com o Java FX. Para mim foi um mundo novo, o ambiente Windows e os gerenciadores de banco de dados baseados em SQL, que são muito diferentes dos arquivos dbf utilizados pelo Clipper.

    Nos SGBDs SQL as buscas usam automaticamente os índices existentes, não há necessidade de abrir os arquivos de índices, esses são abertos automaticamente com o banco de dados. Em vez de abrir um arquivo dbf de cada vez, obrigatoriamente, no SQL só é preciso abrir o banco de dados que todas as tabelas ficam disponíveis com seus respectivos índices.

    Java usa o CamelCase, onde há diferença entre maiúsculas e minúsculas; e as palavras que representam variáveis de usuário indicam que tipo de objeto elas representam, como: classes, métodos e interfaces; podem ser substantivos, verbos ou adjetivos; e podem ser várias palavras justapostas para formar um nome que indique o tipo e utilidade do identificador.

    Alavancando o sucesso

    No ano 2001, surge o Hibernate para mapeamento objeto relacional; em 2002, o Spring; e em 2004 o JSF – Java Server Faces. Assim, facilitar a vida dos programadores com frameworks diversos mostrou-se uma tendência que tornou Java uma linguagem cada vez mais promissora e utilizada.

    Uma proposta

    Criei um projeto chamado FranskensteinProject. Está no repositório que eu gostaria de compartilhar com vocês, logo abaixo. Nesse projeto, é proposto que mediante a colaboração dos leitores que sejam programadores Java ou tenham aptidão administrativa, seja construído  um sistema para gerenciamento de pequenas e médias empresas. Aqui está o endereço no GitHub:

    https://github.com/anyblueangel3/FrankensteinProject

    Estou convidando vocês para participar. É trabalho duro, mas a maior jornada se inicia com um pequeno passo!

    REFERÊNCIAS

    OPENAI. Consultas diversas. <https://chatgpt.com> Acessado em 03/09/2024.

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