A evolução da tecnologia e o papel da IA nesse processo evolutivo
- #Inteligência Artificial (IA)
Gostaria de compatilhar do que lembro sobre esse processo evolutivo da tecnologia e o importante papel das IAs nesse avanço.
Lembro-me que desde os 13 anos me especializei em cursos de datilografia, informática, métodos de arquivamento, entre outros para ingressar no mercado de trabalho como menor aprendiz e poder ajudar minha família.
Naquela época eu me sentia o "crânio", pois para se formatar um computador com Windows 95 eram necessários vários procedimentos com disquetes e CD-Roms, códigos em MS-DOS para realizar os processos de preparação do disco rígido para, depois, realizar os procedimentos de cópia dos arquivos de instalação entre o CD e o HD.
Eram muitas as limitações, dentre elas a internet discada de, no máximo, 52kbps. Mouse com sensor ótico nem existia (era a velha bolinha mesmo), muito menos scroll. Os recursos de segurança eletrônica para as pequenas empresas eram limitados individualmente por cada PC. Os softwares de gerenciamento esbarravam nos disquetes, pois poucos eram os que utilizavam CDs.
Estamos falando de processos que ocorreram em meados da década de 1990. Ainda bem que as profecias de Nostradamus não se cumpriram (rs), pois após o ano 2000 muita coisa aconteceu: o surgimento do Windows 2000 (depois o bom e velho XP), internet com utilização de modens ADSL, programas em CD, HD com tamanhos maiores e memórias DDR, DDR2 e DDR3...
Todo esse processo seguiu um rito de como se estivessémos fazendo um bolo em que é necessário separar cada ingrediente, misturá-los, processá-los e, depois, assar a mistura e esperar o tempo de crescimento.
Porém, após a disseminação das redes de fibra ótica a partir de 2010, atreladas aos avanços dos semicondutores, barreiras foram rompidas assim como uma grande represa tecnológica. Nos últimos 5 anos, a evolução de processos tecnológicos tem avançado tanto que, segundo pesquisa no ChatGPT, é como se estivéssemos avançando várias décadas do século passado.
Ao perguntar no ChatGPT: "se fosse possível comparar, os últimos 5 anos de avanço tecnológico é comparado a quantos anos de avanço do século passado?"
A resposta foi: "Nos últimos cinco anos, tivemos desenvolvimentos significativos em áreas como inteligência artificial (IA), aprendizado de máquina, 5G, computação quântica, biotecnologia, automação e inteligência de dados. Essas tecnologias estão convergindo e se desenvolvendo a um ritmo tão rápido que mudanças que anteriormente levariam décadas estão ocorrendo em um intervalo de tempo muito mais curto. No século 20, houve grandes avanços tecnológicos, mas a velocidade do progresso era consideravelmente mais lenta. Para dar um exemplo, as inovações mais significativas do início do século, como a eletrificação e a invenção do rádio, demoraram décadas para serem disseminadas globalmente. Já as inovações mais recentes, como os smartphones e a internet, se popularizaram em uma fração de tempo muito menor. Se fizermos uma comparação generalizada, pode-se afirmar que os últimos cinco anos de avanços tecnológicos podem ser comparados a 20, 30 ou até 40 anos de progresso do século passado, dependendo da área de tecnologia em questão."
Fica evidente que a próxima geração poderá usufruir de muito mais recursos tecnológicos mas, será que toda essa gama de ferramentas limitará os futuros cidadãos de pensar? Ou até que ponto será a dependência tecnológica da próxima geração?
Já colhemos muitos frutos de todo essa evolução. É notório os avanços dos processos industriais, na medicina, nos esportes, no trabalho em geral e, principalmente, dentro da própria área de TI. Porém, a tecnologia jamais conseguirá suprir as nossas necessidades afetivas. Com o período de confinamento que passamos durante a crise mundial em 2020 tivemos a plena certeza que somos completamente sociáveis e que não há como substituir a tecnologia pelo corpo a corpo. Nossos sentimentos são muito mais aflorados presencialmente. "Mais vale 1min abraçado do que 1h de vídeo chamada".
Que sejamos participantes dessa evolução sem perdermos a dimensão das necessidades afetivas.