A estrutura: navegação web
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Às vezes, não sabemos o básico por trás de tantos outros conceitos que são discutidos pelas pessoas que estão em contato profissional com a tecnologia. Nós somos usuários e fazemos parte desse contexto e então, lhe pergunto: você sabe como funciona a estrutura do navegador? Qual é o motivo de sua existência ou como ele é representado nos dias atuais? Muitas perguntas… vamos por partes!
Antes de falarmos dele, precisamos falar da internet e seu surgimento. Com a necessidade de transportar as informações, manter a sua integridade e destinação da mensagem correta entre as partes envolvidas, a internet e alguns protocolos foram criados. A internet foi um divisor de águas, pois apresentava uma nova forma de visualizar a comunicação e a sua abrangência. Inicialmente, focada no ramo militar, com o passar do tempo, a internet alcançou o público universitário e, alguns anos depois, estava no mercado.
Alguns protocolos mais conhecidos são: o TCP/IP, nada mais é do que a junção de dois protocolos complementares que executam a função de controlar, manipular e endereçar as mensagens em circulação. E, por quê é importante saber disso? Primeiramente, é importante conhecer os parâmetros em que estamos inseridos, além de que, saber sobre ele é essencial para profissionais de TI, desenvolvedores de software e qualquer pessoa interessada em entender como os computadores se comunicam em rede.
Além disso, você já se perguntou o que é um navegador e como é possível acessar as informações a partir dele? O navegador é um software utilizado para acessar e visualizar informações, além de desempenhar um papel fundamental na acessibilidade e visualizações na World Wide Web( o nosso famoso www.). Por si só, não consegue fazer o processo de pesquisa, processamento e resposta. Parte do processo é desempenhado por ele, mas há também a necessidade de outras ações, como: pesquisa, processamento e apresentação.
A pesquisa é a parte inicial de todo processo, onde o usuário faz alguma requisição na navegação para acessar algum arquivo. O navegador não executa a pesquisa diretamente, antes, normalmente, faz uso do protocolo HTTPS (Hypertext Transfer Protocol Secure) que garante uma conexão segura entre o navegador e os servidores do Google, por exemplo. Essa pesquisa é mediada pelo sistemas de nomes (DNS) que é responsável por traduzir os nomes dos domínios em endereços IP, o que permite facilitar a navegação do usuário com nomes mais fáceis de se lembrar. Um exemplo claro é quando você faz uma pesquisa ao entrar no navegador da Google e pesquisar “DIO”, você não digita algo como “https://web.dio.me/…”, apenas as três letras e no máximo “DIO login”. A DNS está presente nessa situação como um resumo de um endereçamento que o gerencia para a resposta da situação que você precisava, ou seja, entende o contexto e entrega a “mesma coisa de uma outra forma”. Em outras palavras, o mesmo consegue captar o endereço da pesquisa feita pelo usuário e direcionar a mesma para a url pertencente, redirecionado à pesquisa desejada.
O processamento é a próxima etapa, afinal é aqui que a consulta será processada e o acesso ao banco de dados relevantes à pesquisa é realizado. Por fim, a resposta é exibida na tela do usuário com várias alternativas.
Uma observação que talvez gere um insight em você leitor é que toda informação web na verdade são caixas e links armazenados em algum lugar da internet e que a cada acesso, você estará entrando em vários links sequenciais de acordo a sua necessidade de pesquisa. Ou seja, é como se fosse um diretório criado na sua área de trabalho, com várias ramificações internas e específicas separadas dentro do arquivo e que futuramente, será chamada para alguma consulta e/ou uso.
Os navegadores são extremamente importantes para que a experiência do usuário seja a mais fluida possível. Seja em buscas por informações, suporte de tecnologias emergentes, segurança e privacidade ou facilidade de informações. Os mesmos são essenciais para a navegação na internet e o desenvolvimento das tecnologias web. Conhecer o básico da tecnologia se torna importante, principalmente para os profissionais de TI que estão relacionados com a ferramenta.
É notável que a evolução dos navegadores ao longo dos anos vem sendo significativas e pensadas no usuário final. Antes, não tinham tanta interatividade (até mesmo pela época e seu início extremamente importante), imagens (ausência de suporte) e eram majoritariamente textos. Os recursos eram lentos e obsoletos se comparados aos dias atuais, além de sua compatibilidade limitada com as evoluções web que iam surgindo. Algo valioso nos navegadores atuais é a sua segurança aprimorada e proteção contra os malwares, desempenho aprimorado, recursos visuais avançados e a sua compatibilidade multiplataforma (executados em uma variedade de dispositivos e sistemas operacionais), o que gera uma experiência mais agradável e eficiente.
Não podemos deixar de falar que os sites são hospedados em servidores web que armazenam e disponibilizam os arquivos para os usuários acessarem. E que para a sua criação, tecnologias de frontend e backend são utilizadas no processo de desenvolvimento. O frontend é a parte visível do site, ou seja, o usuário final consegue interagir e visualizar o conteúdo por ela. Já o backend é responsável pela lógica, funcionalidade da aplicação e servidores.
Por fim, a história da evolução web se faz importante para avaliarmos futuras soluções para ferramentas que estamos utilizando no presente momento. Visto que a existência de uma permite a existência de outras e assim sucessivamente. É uma eterna evolução e aprimoramento de tecnologias. Estamos inseridos em um ambiente que permite, precisa e possibilita mudanças e melhorias que vão surgindo de acordo à necessidade.